Os vasos produzidos por Shugo Izumi são conhecidos em todo o Brasil tanto pela beleza da glasura e a arte dos ideogramas quanto pela excelente qualidade de sua massa. Seus vasos interagem com as raízes da planta de tal modo que, em alguns casos, estas fixam-se nas paredes internas do vaso.
Natural do Japão, Shugo Izumi veio para o Brasil no ano de 1975 em busca de novas oportunidades. Chegando aqui, conheceu a arte da cerâmica na cidade de Cunha com o famoso ceramista Toshiuki Ukezeki.
Com um viveiro de bonsai instalado em Atibaia, no interior paulista, desde 1968, a trajetória de Osamu Hidaka começou na Coreia, onde nasceu em 1935 – na época, o território coreano estava sob domínio do Japão. Ainda criança começou a se interessar pela arte do bonsai cuidando da coleção do avô, quando morava na ilha Kyushu, no sul do Japão. Buscou se especializar e se formou em uma escola agrícola, com foco nos estudos sobre flores e frutas, o que o ajudou na construção de sua própria coleção de bonsai e orquídeas – outra de suas paixões.
“Hidaka é o bonsaísta mais cultuado do Brasil. Por ter se formado em escola agrícola, trouxe novas técnicas para o País”, pontua Fábio Antakly Noronha. Foi justamente sua formação que o trouxe às terras tupiniquins, nos anos 1960, para fazer um estágio em Campos do Jordão. Daqui não quis mais sair, fincando raízes no Estado de São Paulo e acolhendo outros japoneses, como o ceramista Ishugo Izumi, com quem teve uma parceria de muitos anos.
Dimensões do vaso
Externas: 6 x 25,5